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CULTURA DE CUIABÁ, FOLCLORE, DANÇAS, CULINARIA, PONTOS TURISTICOS
FOLCLORE
Talvez por sua localização geográfica , que a isolou do resto do país
por muito tempo, Cuiabá é uma cidade com personalidade própria. Na arquitetura,
na música, na dança, na culinária, no jeito de falar, enfim, em praticamente
todas as suas manifestações culturais, um traço genuinamente local pode ser
encontrado. Essa riqueza, faz do folclore cuiabano uma das principais atrações
turísticas da cidade.
Siriri
O Siriri , é um dos folguedos mais populares e antigos de Mato Grosso. É
praticado nas Cidades e principalmente, na zona rural, fazendo parte da maioria
das festas como casamentos, batizados, carnaval, aniversários, e também das
comemorações religiosas. É dançado por homens, mulheres e crianças, em roda ou
fileiras formadas por pares que se movimentam ao som da viola de cocho , do
ganzá e do mocho .
Cururu
Folguedo popular dos mais antigos de Cuiabá, podendo ser apresentado
como roda de cantoria e dança. Os instrumentos utilizados são a viola de cocho
, o ganzá e o adufo . Consiste em , no mínimo, dois cantadores, sempre do sexo
masculino; um tocando viola de cocho, outro o ganzá. A origem do nome Cururu ,admite-se
que possa ser originada da tribo dos Bororo que desenvolviam uma dança típica
chamada Bacururu.
Boi-à-Serra
O Boi-à-Serra é um folguedo do carnaval mato-grossense. Durante os
festejos do carnaval, as pessoas brincavam ou ainda brincam, em alguns lugares,
o Siriri, o Entrudo, o Boi-à-Serra e também o Cururu, que é uma manifestação
quase sempre ligada à religiosidade do povo. Porém, segundo alguns tiradores, o
Boi-à-Serra pode ser dançado em qualquer festa.
Rasqueado
O rasqueado desperta com maior intensidade na população da periferia das
cidades, quando começa a ser executado com os hinos de santos (acompanhando
Bandeira do Senhor Divino, São Benedito, Procissão de São João. Etc), indo
aparecer nos chamados Chá com Bolo . Uns dos principais instrumentos usados no
rasqueado é a Viola de Cocho.
CULINÁRIA CUIABANA
A culinária cuiabana assim como a brasileira, tem suas raízes nas
cozinhas indígenas, portuguesa espanhola e africana.
A diferença está na incorporação de ingredientes da flora e da fauna
nativas, nas combinações e modo s de preparo originais que lhe asseguram
sabores, cheiros, e aspectos inesquecíveis e sedutores ao paladar, ao olfato e
aos olhos.
Aqui frutos como exótico e saboroso pequi – de sabor e aroma peculiares
– dão cor e enriquecem pratos a base de arroz e frango, a mandioca, a manga e o
caju, o charque, peixes frescos ou secos, são ricamente combinados pelas mãos
hábeis e criativas de tradicionais quituteiras em suas residências, peixarias
ou restaurante especializado em comida típica.
Situadas nas bordas do Pantanal, onde a prodigalidade em seus peixes
nobres faz analogias á fé cristã no milagre da multiplicação, as cidades de
Cuiabá e Várzea-Grande têm como referenciais gastronômicos mais marcantes ou
pratos à base de pescado.
Pacu assado, piraputanga na brasa, mojica de pintado, arroz com pacu
seco, moqueca cuiabana, caldo de piranha, ventrecha de pacu frita, dourado ou
piraputanga na folha de bananeira e caldeirada de bagre, são pratos nascidos
nas barrancas do rio Cuiabá e nas baias do Pantanal por obra da inventividade
dos ribeirinhos.
Nos restaurantes das cidades, ganham toques de gourmets e conquistam os
mais exigentes e sofisticados paladares.
E tem ainda a maria isabel, a original farofa de banana da terra, prato
exclusivo da culinária local, a paçoca de pilão feita com carne de charque e
farinha de mandioca temperada, o furumdu, doce preparado com mamão verde,
rapadura e canela, o pixé elaborado com milho torrado e socado com canela e
açúcar, o bolo de arroz cuiabano, o francisquito, os doces de caju e manga, o
inigualável licor de pequi e o afrodisíaco guaraná de ralar que substitui, nas
famílias mais tradicionais cuiabana o cafezinho brasileiro.
Pratos
doces e salgados, típicos da culinária Cuiabana.
Salgados
Arroz com pequi
Arroz Carnaval
Costela Passada ao Sol com Pequi e Arroz
Carne com Banana Verde
Carne Seca com Abóbara Madura
Croquete de Mandioca
Mojica de Pintado
Arroz Carnaval
Costela Passada ao Sol com Pequi e Arroz
Carne com Banana Verde
Carne Seca com Abóbara Madura
Croquete de Mandioca
Mojica de Pintado
Doces
Bolo de Arroz
Bolo de Arroz Tradicional
Bolo de Mandioca
Bolo de Polvilho Frito
Biscoito de Queijo da Vovó
Biscoito de Queijo Assado
Biscoito da Roça
Biscoito de Polvilho
Biscoito Tradicional de Milho
Bolo de Arroz Tradicional
Bolo de Mandioca
Bolo de Polvilho Frito
Biscoito de Queijo da Vovó
Biscoito de Queijo Assado
Biscoito da Roça
Biscoito de Polvilho
Biscoito Tradicional de Milho
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/cuiaba/cuiaba.php
Cultura
Boa parte das tradições cuiabanas se deveu, em parte, ao
isolamento sofrido pelo município com a decadência econômica.Outro fator que
explica parte das características das manifestações culturais é o convívio de
várias culturas desde a fundação de Cuiabá, como os índios que ali viviam, os
bandeirantes paulistas e os negros levados para lá como escravos. Todos esses fatores se refletem na
gastronomia, nas danças, no modo de falar e nos artesanatos.
Esportes
Cuiabá foi anunciada como sede da Copa
do Mundo FIFA 2014,
em 31 de Maio de 2009, representando o Pantanal. As obras da Arena Pantanal começaram em Abril de 2010. Em 2011 começaram as obras de mobilidade
urbana, dentre elas a da duplicação da Ponte Mário Andreazza, em 2012 o município consegue aprovar o Modal
de Transporte Urbano, a cidade implantará metrô de superfície, modelo VLT (Veículo Leve sobre trilhos) estimado em mais de 1 bilhão de reais.
Cuiabá recebeu quatro jogos, todos da fase de grupos.
Carnaval
Entre as principais agremiações
carnavalescas de Cuiabá, estão a escola de samba Imperatriz da Portuária e bloco
carnavalesco Banana
da Terra. Além disso, foi enredo
da Mangueira no carnaval 2013.
Culinária
A base da culinária local são os
peixes, pescados nos rios da região (pacu, pintado, caxara, dourado e outros) e consumidos de várias
maneiras, acompanhados de farinha de mandioca, abóbora e banana, em pratos como a maria
isabel, a farofa de banana e o pirão. Um dos principais pratos típicos é a
mujica, prato à base de peixe. A culinária cuiabana assim como a brasileira,
tem suas raízes nas cozinhas indígenas, portuguesa, espanhola e africana.
Frutos, como o pequi,
são adicionados a pratos a base de arroz e frango, a mandioca, a manga e o
caju, o charque, peixes frescos ou secos. Pacu assado, piraputanga na brasa, mojica de pintado, arroz com
pacu seco, moqueca cuiabana, caldo de piranha, ventrecha de pacu frita, dourado
ou piraputanga na folha de bananeira e caldeirada de bagre, são pratos nascidos
nas barrancas do rio Cuiabá e nas baias do Pantanal.
A "maria isabel" é uma farofa de banana da terra, prato exclusivo da
culinária local, a paçoca de pilão feita com carne de charque e farinha de
mandioca temperada, o furundu, doce preparado com mamão verde, rapadura e
canela, o pixé elaborado com milho torrado e socado com canela e açúcar, o bolo
de arroz cuiabano, o francisquito, os doces de caju e manga, o licor de pequi e
o guaraná de ralar.
TURISMO / PONTOS
HISTÓRICOS, TURÍSTICOS E CULTURAIS DE CUIABÁ
Cidade
histórica, Cuiabá conserva inúmeros prédios históricos e foi cenário de grandes
disputas territoriais, em especial na Guerra do Paraguai. Fundada por
bandeirantes paulistas em 1719, a cidade é cortada pelo rio Cuiabá, um dos
principais afluentes do rio Paraguai. Foi destino de exploradores e
aventureiros em busca de ouro e diamantes.
A cidade foi escolhida como uma das 12 sedes da Copa do Mundo de 2014. Sua localização é bastante privilegiada, pois está na "porta" da Amazônia, na entrada do Pantanal e a poucos quilômetros da famosa Chapada dos Guimarães.
Arsenal de Guerra (SESC Arsenal): Foi criado em 1818, por ordem de Dom João VI, para servir como "um estabelecimento militar para conserto e fabricação de armas", conforme determinação da carta-régia. O espaço recebeu o nome de "Real Trem de Guerra". Após grandes reformas, que respeitaram o tombamento histórico, o Arsenal de Guerra abre suas portas para os artistas e a população em agosto de 2001, como Centro de Atividades SESC Arsenal, tornando-se um centro cultural. É um dos pontos turísticos mais procurados pela sociedade cuiabana para o lazer cultural e gastronômico.
Localizado
na Rua 13 de junho, s/nº ¬– Centro Sul. (65) 3616-6901
Casa Cuiabana: A Casa Cuiabana é uma construção colonial em taipa e adobe, sobre alicerces em pedra canga, característica das tradicionais residências cuiabanas. É local de difusão cultural, voltado para a promoção de atividades como: resgate das tradições religiosas cuiabanas, divulgação e preservação dos costumes alimentares, datas comemorativas, eventos culturais e oficinas.
Localizada na Rua General Valle, 181 – Centro. (65) 3613-9236
Casa Cuiabana: A Casa Cuiabana é uma construção colonial em taipa e adobe, sobre alicerces em pedra canga, característica das tradicionais residências cuiabanas. É local de difusão cultural, voltado para a promoção de atividades como: resgate das tradições religiosas cuiabanas, divulgação e preservação dos costumes alimentares, datas comemorativas, eventos culturais e oficinas.
Localizada na Rua General Valle, 181 – Centro. (65) 3613-9236
Casa do Artesão: Fundada em 1975 pela iniciativa da Sra. Maria Lígia Garcia, então 1ª Dama do Estado, localiza-se em um prédio tombado pelo patrimônio histórico, onde, no início do século passado, funcionava o Grupo escolar Senador Azeredo. Atualmente, local de exposição de artesanato em madeira, xales, caminhos de mesa e tapetes, artesanato indígena e biojóias, com a rica gama das sementes da região, as encantadoras cerâmicas, juntamente com os deliciosos doces e compotas feitos pelas doceiras regionais.
Localizada na Rua 13 de junho, 315 – Porto. (65) 3611-0500
Catedral Basílica do Senhor Bom Jesus de Cuiabá: Em 1722 a Catedral Basílica do Senhor Bom Jesus de Cuiabá foi construída. A partir daí a Catedral passou por várias transformações, por reformas, reconstruções, ganhou uma segunda torre, deixou de ser Matriz para passar a ser Catedral. Mas a maior transformação foi em 1968, quando a igreja foi reconstruída. Daí se construiu a Catedral de hoje, com pinturas modernas, duas torres com um relógio em cada, a igreja Catedral Basílica do Senhor Bom Jesus de Cuiabá continua sendo um dos lugares mais visitados da capital. É a sede da tradicional festa do Senhor Divino, que acontece de maio a junho.
Localizada
na Praça da República – Centro. (65) 3321-2729
Centro Geodésico da América do Sul: A cidade de Cuiabá está situada na parte mais central da América do Sul, exatamente no seu centro geodésico, sendo, portanto a cidade do coração da América do Sul. A determinação geográfica do exato local onde se situa o centro geodésico se deve ao grande oficial do Exército Brasileiro, Cândido Mariano Rondon, o Marechal Rondon. Situado na atual praça Moreira Cabral, onde antigamente era conhecida como Campo d'Ourique, lugar onde castigavam escravos e eram realizadas as cavalhadas e touradas.
Localizado
na Praça Moreira Cabral – Centro.
Grande Templo: O Grande Templo é o nome tradicional do templo da Igreja Evangélica da Assembleia de Deus de Cuiabá. É o maior templo evangélico da América Latina. Semelhante a um estádio, o Grande Templo, foi inaugurado em 1996 após 11 anos de construção, tem capacidade para abrigar 20 mil pessoas na nave central. É um local onde, além da adoração, encontra-se, assistência social, emissora de rádio, escola de ensino fundamental ao médio, faculdade e livraria.
Localizado na Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3500 – Bosque da Saúde.
(65)
3644-4603.
Igreja do Bom Despacho: A igreja, dedicada a Nossa Senhora do Bom Despacho, está localizada no alto do Morro do Seminário, foi uma das primeiras a serem levantadas em Cuiabá, neste mesmo local, ainda no século XVIII. Tombada pelo patrimônio histórico e restaurada em 2004, possui estilo gótico, inédito em boa parte do país.
Localizada
no Morro do Seminário – Centro. (65) 9973-0516
Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito: A igreja é um dos marcos de fundação da cidade de Cuiabá, tendo sido construída em arquitetura de terra em torno de 1730, próximo às águas do córrego da Prainha, em cujas águas Miguel Sutil descobriu as minas de ouro que impulsionariam a colonização da região. Sua fachada, de grande simplicidade, é típica da arquitetura colonial brasileira e esconde a decoração barroco-rococó nos altares do interior, com rica talha dourada e prateada, única com esses detalhes no país. Realiza todos os anos o mais tradicional evento religioso da cidade, a Festa de São Benedito.
Localizada na Praça do Rosário – Centro. (65) 3322-5473.
Mesquita Mulçumana: A bela construção, quase uma escultura, foi inaugurada pela colônia árabe de Cuiabá em 1978, com recursos da comunidade local e de vários países árabes.
Localizada
na Rua Baltazar Navarros, 06 – Bandeirantes.
Museu do Índio: Criado em 1972 pela Universidade Federal de Mato Grosso, com a função de pesquisar grupos indígenas do Estado. Espaço com exposição de artesanato, acervo de várias etnias indígenas, fotografias, livros e vestimentas.
Localizado
na Av. Fernando Correia da Costa (Campus da UFMT) – Boa Esperança.
Museu do Morro da Caixa D’Água Velha: Construído no século XIX, para abastecer a cidade, é o mais antigo reservatório de água de Cuiabá. Erguido em 1882, em estilo romano, tem duas galerias subterrâneas feitas com pedra canga e cristal. O espaço foi restaurado e tornou-se um dos monumentos histórico-turísticos mais visitados da capital. Conta com exposições permanentes mostrando objetos que compuseram sua própria história, como tubos de ferro fundido e registros usados no controle da distribuição de água, o Museu vem promovendo mostras rotativas de peças de artistas locais e de outros pontos do estado.
Localizado na Rua Comandante Costa – Centro.
Museu do Morro da Caixa D’Água Velha: Construído no século XIX, para abastecer a cidade, é o mais antigo reservatório de água de Cuiabá. Erguido em 1882, em estilo romano, tem duas galerias subterrâneas feitas com pedra canga e cristal. O espaço foi restaurado e tornou-se um dos monumentos histórico-turísticos mais visitados da capital. Conta com exposições permanentes mostrando objetos que compuseram sua própria história, como tubos de ferro fundido e registros usados no controle da distribuição de água, o Museu vem promovendo mostras rotativas de peças de artistas locais e de outros pontos do estado.
Localizado na Rua Comandante Costa – Centro.
Museu do Rio e Aquário Municipal: O Museu está instalado no prédio do antigo Mercado do Peixe, construído em 1899. A construção foi tombada pelo Governo do Estado em 1983, e a recuperação do prédio aconteceu em 1999. O local passou a abrigar o Museu do Rio Cuiabá, "Hid Alfredo Scaff". O museu conta a história da cidade de Cuiabá expondo fotografias, peças de artesanato, artes sacras e maquetes da região. Abriga também o Restaurante Regionalíssimo, referência em comidas típicas no Estado de Mato Grosso. O Aquário Municipal abriga hoje 5.000 exemplares de peixes do Pantanal Mato-grossense. Através dos vidros, os visitantes e turistas podem conhecer espécies que habitam os rios de Mato Grosso.
Localizado
na Av. Beira Rio, s/nº - Porto. (65) 3027-3269
Palácio da Instrução: A obra foi inaugurada em 15 de agosto de 1914, a construção do prédio obedece a arquitetura da época, com alicerces em pedra canga e cristal, paredes de adobes, com larguras que se aproximam aos 80 cm. O prédio foi escolhido como espaço mais adequado para abrigar a produção cultural do Estado, abriga, atualmente, a Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça.
Localizado na Rua Antônio Maria, 151 – Centro. (65) 3613-9235
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Cultura tradicional e riquezas de Cuiabá
são retratadas em artesanatos
Comunidade São Gonçalo Beira Rio é símbolo de
tradicionalismo da capital.
Local abriga associação de artesãos que vivem da cerâmica.
Artesanato
garante renda para artesãos de comunidade em Cuiabá (Foto: Denise Soares/G1)
A
cultura e as características de Cuiabá ainda podem ser vistas na quantidade de
peças de artesanato produzidas e exportadas da capital. Há décadas a comunidade
de São Gonçalo Beira Rio, no bairro Coxipó, vive da produção da cerâmica.
A
maioria dos artesãos na região aprendeu as técnicas artísticas com os pais e
avós. A comunidade começou a trabalhar com a cerâmicaentre as décadas de 60 e
70, quando o grupo retirava o barro do próprio rio Cuiabá.
Hoje
os trabalhadores contam com uma associação de artesãos, que também funciona
como renda extra. Uma das ceramistas, Alice Almeida, hoje com 65 anos, começou
a ajudar a mãe aos 10 anos, e as duas faziam peças para venda.
“Saíamos
de canoa pelo rio até chegar ao bairro do Porto. Lá vendíamos as peças para
poder comprar roupas. Era difícil, pois sobrevivíamos da pesca e do artesanato.
Hoje melhorou bastante, o artesanato daqui é bem divulgado”, comemora.

Há anos, moradores dedicam-se à atividade
(Foto: Denise Soares/G1)
(Foto: Denise Soares/G1)
Nos
dias atuais, mantendo a tradição, o mesmo bairro que Alice ia com a mãe, abriga
o Mercado do Porto, onde são comercializados frutas, legumes, carne de animais,
artesanatos, e diversos materiais.
Para
preservação do rio, os artesãos optaram por comprar a argila de uma cooperativa
em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. Atualmente a associação tem
estoques de bonecas, santos de barro, pássaros em miniatura, personagens de
festas tradicionais como dançarinos de rasqueado e cururueiros. Os tradicionais
vasos e travessas também são feitos.
“O
que mais vendemos são a galinha de Angola, talhas, os potes e vasos. As pessoas
também gostam dos passarinhos e animais em miniatura. Teve um turista que veio
e comprou quatro caixas de cerâmica”, lembra a artesã.
Trabalho
De acordo com as ceramistas, para confeccionar uma peça são necessários quase três dias. No primeiro, a peça costuma ‘descansar’. No outro são realizados o acabamento, alisamento e a pintura.
De acordo com as ceramistas, para confeccionar uma peça são necessários quase três dias. No primeiro, a peça costuma ‘descansar’. No outro são realizados o acabamento, alisamento e a pintura.
Adelina
Antunes, artesã há mais de 20 anos no local, explica que as peças são feitas
por etapas. “Fazemos a base, o sustento e a ‘boca’ da peça. Daí você faz os
detalhes e o acabamento que você quiser”, disse.

Criação de peça exige criatividade e delicadeza
(Foto: Denise Soares/G1)
(Foto: Denise Soares/G1)
Depois
de modelar a peça, as ceramistas passam coro de boi e esponjas para alisar a
peça. Com isso, o material ganha um melhor acabamento. “Se tiver alguma pedra
ou areia, a peça vai estourar no forno. Tem que ter cuidado”, completa Adelina.
Em
seguida, antes de finalmente ir ao forno, a artesã pincela a peça com o tauá-
espécie de barro vermelho que dá uma cor mais viva a peça. Na última etapa, o
material é colocado no forno à lenha para a ‘queimada’- quando o material fica
exposto ao calor para ganhar firmeza e se transformar numa peça quase pronta.
A
associação São Gonçalo Beira Rio conta com dez artesãos que fabricam peças,
fazem doces e vários outros produtos. O local abre de segunda a domingo e
também aos feriados. As peças de cerâmica têm preços que variam de R$5 até
R$150.
http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2012/04/cultura-tradicional-e-riquezas-de-cuiaba-sao-retratadas-em-artesanatos.html
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